Esteve cá hoje a A., a senhora que me ajuda cá em casa. Limpou o chão com todos os requintes de malvadez, estendi um cobertor, grande, da minha cama, no chão meticulosamente limpo. Coloquei a P. no chão em cima dele, com os brinquedos e o parque, para ela brincar. Agora está de barriga para baixo, com os braços esticados, a forçar o corpo para cima, como se quisesse vir para aqui, para o pé de mim, a 5 metros. Chamo-a, ela olha, dá-me um sorriso do tamanho do mundo e tenta arrastar-se. Desiste passados uns minutos e chama, do género "olha lá para mim mãe! tou a tentar", é aí que eu suspiro e tento fazer-me de forte, tento convercer-me que ela vai estar melhor na escola... e eu... e eu... olha eu vou perder todos estes momentos de descoberta. Algo me diz que um dia vou buscá-la e alguém me vai dizer "Acabou de perder os primeiros passos da P."
Sou Lígia, como as flores das margens do mediterrâneo, e Miguel por nada de especial, só porque sim.
terça-feira, setembro 12, 2006
É assim que eles crescem... eu sei
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5 comentários:
Ligia,
Tenho 3 sobrinhas. As 2 mais velhas estão "sendo criadas pela mãe" e a mais nova foi para a creche aos 6 meses de idade. No início choramos tanto, mas depois percebemos que a danadinha já até fez amizades na creche e estende os bracinhos para as educadoras. Mas essa é uma decisão muito difícil ...
Abraços e aproveite muitos os bons momentos com a pequenina.
Pois cá para mim a P. ainda te vai surpreender ao dar os primeiros passos num fim-de-semana com todos em casa como espectadores.
Hoje em dia, não restam muitas alternativas a pôr as crianças no infantário, só é preciso tentar, quando se está com elas, estar mesmo, com disponibilidade e muito amor para dar.
Eu hoje só escrevo comentários de dois parágrafos. Sorry!
Beijocas
Eles guardam o melhor para nós, acredita!
a minha quando dos primeiros passos foi da cozinha para o quarto da ama, mas foi cá me casa, nesse mesmo dia à noite, que começou a andar ao vivo e a cores!!!
ria perdidamente. era uma euforia pegada com tanta liberdade.
eles guardam mesmo os melhores momentos para nós....
Não é que não esteja conformada com a ida dela para a escolinha, tem de ser, eu infelizmente "Não ganhei a lotaria nem tenho pais ricos" para ficar em casa com ela... acho que é só aquilo de sempre, a mãe a largar os filhos no mundo, custa, mas acho que é só nos primeiros 30 anos, depois fica mais fácil. Beijocas
Lígia,
Eu tive a sorte de deixar a minha filha com a minha mãe no primeiro ano. Mas ainda assim guardou os primeiros passitos para dar em nossa casa, um dia ao fim da tarde... :) Vais ver acontece o mesmo com a P.!
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